“QUESTÃO DE ESCOLHA” É O GRANDE VENCEDOR DO III FESTIVAL NACIONAL DE CINEMA CRISTÃO

Criado em 27 de novembro de 2015

O longa foi premiado em oito categorias, dentre elas a de melhor filme, melhor direção e melhor roteiro

O filme “Questão de escolha”, co-produção brasileira e norte-americana daGraça Filmes, foi o maior vencedor do III Festival Nacional de Cinema Cristão – FNCC, realizado no Cine Odeon na noite de ontem (25/11), no Rio de Janeiro. O longa-metragem recebeu oito estatuetas, dentre elas a de Melhor Filme, Direção (David A. R. White), Roteiro (Tommy Blaze), Fotografia e Edição/Montagem.

A Graça Filmes também foi premiada com “Três histórias, um destino” em duas categorias: Melhor Ator (Daniel Zacapa) e Melhor Atriz (Zoe Myers), além do infantil “Midinho, o pequeno Missionário – Jesus encoraja seus discípulos”, premiado como Melhor Animação. Também teve destaque o longa “Renascer – Acendendo a chama outra vez”, ganhador das categorias Maquiagem e Figurino, além de ter levado o prêmio especial de sustentabilidade.

A premiação reuniu os principais profissionais do segmento cinematográfico cristão e consolidou o movimento da sétima arte no país. O III FNCC recebeu um total de 90 filmes, sendo 74 nacionais e 16 estrangeiros. O evento deste ano atraiu também profissionais do exterior, que nas mesas redondas realizadas nos dias 23 e 24 debateram o processo de produção de filmes cristãos nos Estados Unidos, compartilhando suas experiências com público brasileiro.

Del Baron, produtor executivo do longa-metragem “Adrenalina”, que será lançado no Brasil em dezembro pela Graça Filmes, apontou como principais dificuldades para as produções a busca por profissionais capacitados e a captação de recursos. “Nos EUA existem muitos cristãos capazes de contratar cineastas, elenco e equipes de bons profissionais que também são cristãos. Acredito que no Brasil o maior desafio é encontrar estes profissionais, já que muitos não são cristãos. Também é bem difícil arrecadar dinheiro e localizar investidores que realmente queiram investir em um filme cristão”, afirmou.

Produtores independentes também participaram do festival e apontaram a importância do evento para o fomento e incentivo do cinema cristão no Brasil.Guilherme Lisboa, do documentário “O verbo”, enfatizou que tal iniciativa deve ocorrer também em outras regiões do país. “Assim, as pessoas poderão ver que o Reino de Deus pode ser transmitido através da arte”, diz. Felipe Mereu, docanal Ignóbeis na internet, premiado na categoria “Melhor Humor” com o curta “Ou vai ou rocha”, aposta na perspectiva cristã para fazer rir. “O humor é algo difícil de se fazer, ainda mais sem usar palavras torpes, pejorativas, ofensas oubullying. Para nós, é um desafio fazer algo que seja engraçado, sem ofender ninguém, e que fale com as pessoas de maneira direta, trazendo os princípios cristãos”, explicou.

Marcelo Martins, realizador e ator do média metragem “O caçador de emoções”, acredita que os produtores de hoje estão lançando sementes para o futuro. “Nós somos os desbravadores. Não sei se esta geração vai colher frutos deste cinema que está sendo feito agora. Só espero que as igrejas e seus líderes apoiem mais, da mesma forma que incentivam um ministério de louvor, por exemplo”, concluiu.

Por: Leonardo Sousa

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